Tecidos para Cortinas

Classificando as Fibras

Todos nós sabemos que certos tecidos são mais adequados para alguns projetos do que outros. Existem três classificações para fibras têxteis: naturais, artificiais e sintéticos.

Sendo que cerca de 50% das decorações dos lares se baseiam em têxteis. Por isso é tão importante conhecer a composição de cada um deles. Vejamos alguns dos tecidos mais utilizados para cortinas:

Fibras Naturais

São extraídas da própria natureza e tem como características pouca resistência a luz solar e grande absorção de umidade. As fibras naturais podem ser de origem animal ou vegetal.

Origem Vegetal:

– Algodão: penugem filamentosa, fina e sedosa que envolve as sementes do algodoeiro. O algodão divide-se comercialmente em algodão de fibra larga ou longa, este último é reservado para tecidos de qualidade superior. Tecido macio e absorvente aceita muito bem os tingimentos e tratamentos especiais como uma fibra natural, é resistente, durável e muito confortável para uso em geral.

Harmoniza com todos os estilos, época e situações. Em estado puro fica ideal para confeccionar tapetes e almofadas.

– Linho: fibra extraída da sua rama que se caracteriza pela resistência, durabilidade, elasticidade, finura e brilho. O verdadeiro linho amassa fácil por ser de fibra natural, é um tecido fresco e muito confortável.

Tipos;

– Rami: planta tropical semelhante ao linho. Sua fibra é macia e durável.

– Juta: parente pobre do linho, sua fibra é reta, rude e de tato grosseiro. Quando colorida tem grande tendência a diminuir sua intensidade.

O linho imprime ao ambiente uma aparência refinada. Combina tanto com mobília moderna como de época. Costuma ser utilizado em estado puro ou composto com outras fibras na confecção de cortinas. Exemplo: polilinho (mistura de poliéster com linho)

Origem Animal:

– Seda: substância filamentosa segregada pela larva do chamado Bicho da Seda da amoreira. O Bicho da Seda se alimenta das folhas da amoreira e fia o casulo antes de se metamorfosear borboleta. O processo de coleta é complicado, por isso a seda é freqüentemente cara. Ela aparece com acabamento suave ou rústico e por ser fibra natural também é muito resistente.

– Lã: pêlo que reveste o corpo de alguns animais, especialmente carneiros e ovelhas. Sua fibra é ondulada e de grande elasticidade, quanto mais longas as fibras melhor será a qualidade da lã, outro fator que determina a qualidade é a raça do animal.

Conhecida por seu calor, normalmente é misturada com fibras artificiais, é famosa por seu brilho e recebe bem tingimentos em cores fortes.

Fibras Artificiais

São fibras em que a matéria prima é a celulose reconstituída através de reações químicas. Suas características são: boa resistência a luz solar e grande absorção de umidade.

Com estas fibras se obtém telas de distintas texturas que imitam perfeitamente as sedas e os cetins, incluindo tecidos como o nylon.

Estes tipos de tecidos oferecem a vantagem de não enrugarem e são laváveis, mas têm o inconveniente de ser facilmente presa de chamas em caso de incêndio. Exemplos:

– Rayon: é a primeira fibra sintética produzida, vêm da celulose das plantas, seus fios são descontínuos com aspecto brilhante de toque frio e escorregado. Dentre as fibras artificiais é a que mais se aproxima do algodão e da seda e dependendo da construção dá ótimo caimento e acabamento parecendo linho.

Fibra muito utilizada em mantas, almofadas e tapetes.

– Viscose: fios descontínuos com aspecto de maciez. Apresenta penugens e é fácil de ser tingido, proporciona cores vivas.

Fibras Sintéticas

São fibras obtidas a partir de produtos químicos, extraídos de petróleo ou carvão. Suas características são grande resistência a luz solar e pequena absorção de umidade. São elas: acrílico, poliéster, poliamida e polipropileno.

Em geral, as fibras sintéticas compõem quase todos os tecidos utilizados nas confecções de cortinas e outros materiais. Hoje em dia com as microfibras, são produzidos tecidos iguais ou melhores no toque e conforto que os naturais, tais como: camurça, seda, organza, algodão, linho, tafetá e voil (tecido muito fino constituído de algodão).

A vantagem é o baixo custo na confecção de cortinas que pedem grandes quantidades de tecido!

Por fim, pode-se afirmar que das fibras acima citadas são produzidos todos os tecidos que hoje conhecemos. Formando uma imensa variedade de nomenclaturas, tais como: jacquard, veludo, oxford, chenilles, bouclê, chiffon, xantungue…….



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